terça-feira, 9 de agosto de 2011

Escravo de TI



Teu escravo de corpo e alma...
Minha existência não pede alforria de ti.
Rogo eternamente para servir a ti.
Caminho atrás de sua presença.
Bastando um olhar doce e brutal...
Como uma rosa azul... única e rara.
Para me entregar sem medo e com toda devoção.
Encontramos o paraíso na Terra.
O mundo fica estacionário, somente nós dois.
Nos jardins da dimensão paralela do desejo.
Pescoço acorrentado a ti... barulho metálico.
Com grilhões de ferro costurados na pele.
Uso apenas a sua marca em meu corpo nu...
Seja dia, tarde ou noite... o tempo não define.
Cravado em seu domínio para sempre fico.
O receptáculo do meu ser sem você fica vazio...
Se torna uma casca, um casulo sem metamorfose.
Para voar preciso de seu açoito...
Arcando meu corpo.
Como a fragrância do pecado entorpecente.
Seus Riscos de couro preto cortam o ar.
O sibilar frio e cortante como navalha na carne.
Não desvio deles... desejo ser jogado ao chão.
O solo de tinta vermelha tingido fica.
Remanecencias da obra de arte...
Arquitetada por ti e marcada em mim...
Ao qual o tempo não pode apagar e somente...
Pode cantar ao vento nosso amor pelas eras...
Como o doce néctar que escorre por nossos seres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário