quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Devaneio - Parte I


Era um dia especial... afinal não são todos os dias de minha vida que sou agraciado pela presença da DONA... estava super ansioso como sempre para ficar aos seus pés... pena que as horas são tão vorazes quando estamos juntos e 12 horas passam em um piscar de meus olhos... como um delírio de prazer em meus íntimos sonhos quentes de verão... meu corpo queima de desejos esperando minuto a minuto por estes momentos... meu lado submisso se entrega a ela... meu lado devasso quer consumir ela... minhas duas facetas em uma mesma moeda... esperando somente ela me jogar aos céus... para ver a face que ela deseja que eu seja... minha mente vai além... minhas vontades vão além... sinto vontade de morder a parede para me conter... mas a fome não passa... somente de imaginar... somente frente a frente que posso sentir este gosto... este toque... este desejo... este cheiro... este prazer...
Mochila nas costas... nela recheada de brincadeiras... como prendedores... velas... meu cinto de ferro... correntes... Dentro de mim a disponibilidade para realizar todos os desejos dela... no meu corpo minha roupa... não tenho vontade usar mais roupas... somente viver nu... desnudo da aparência social da humanidade ao meu redor... quero somente ser o escravo dela... encoleirado e acorrentado... ao seu lado... pronto... exposto... disponível... excitado... rijo... e devasso... mas sou obrigado a usar roupas mas ruas infelizmente... mas tenho a coleira no pescoço com seu nome... quero que vejam eu sou sua propriedade... nem eu mesmo me pertenço, somente a ela... olhem vejam como eu sou e para quem sirvo... qual meu objetivo de existir...
O caminho até chegar aos seus pés é sempre tão longo mas tão gosto de a cada metro... farejar seu cheiro e sentir eu entrar em seu território... a cada passo as orelhas queimando... o coração acelerado... a boca seca pedindo sua água... respiração ofegante como no sexo mais selvagem e despudorado... olho a face de todas as pessoas... mas ninguém realmente me conhece... somente ela sabe me entender e sabe me completar... sou um quebra cabeça sem solução que somente o seu chicote sabe mover as peças nos lugares certos...
Momentos a momentos vou me aproximando... de meu destino final... o tão sonhado... lar doce lar... que todos sonhamos mas poucos encontram... como combinados nos encontramos no mesmo lugar de sempre... e ela sempre quando me aproximo já esta a minha espera... meu corpo pulsa... minha alma pulsa... meu coração pulsa... minha respiração pulsa... meu anus pulsa... meu pau pulsa... meu ser interior se extreme-se como o mais violentos dos terrenos... que nem mesmo sei que posso sobreviver a sua violência... é como se sentisse vontade de desmaiar... mas a única queda que tenho é alguns passos de distancia dela... quando me prosto aos seus pés e beijos docemente... tenho vontade de lamber as solas de seus pés... me levanto tremulo... fito seus olhos... e os olhos dela me penetram como se... buscassem estuprar a minha alma... me derreto... tenho vontade gozar aos seus pés... no chão da rua... todos olhando tal cena... os murmúrios parecem dois sexos molhados se esfregando... a excitação aumenta...
Sobre meus joelhos... caminho uma passo com cada um... abraço seu corpo junto ao meu... ela abraça minha cabeça com força... nossas almas e corpo se encontram... ela toca seus lábios no topo de minha cabeça... ela flecha minha mente com mais doce e melado meu... de minha mochila eu tiro uma guia... com a cabeça baixa... levanto meus dois braços lhe oferecendo a guia... simplesmente ela passa a mão firme nelas... passa a trava na argola de ferro de coleira... ela cinge a guia para cima com dois toques... levanto meu corpo grande perto de seu corpo frágil e poderoso... nosso corpos se colam um frente ao outro... nossos olhos brilham feito estrelas... nossas bocas se encontram procurando alimento... os dentes são cravados em meus lábios carnudos... eles são puxados com força... parecem que vão jorrar sangue... nossas línguas se enroscam feito arame farpados... as salivas se misturam como ejaculação quente e viscosa... quando as faces se separam um fio de saliva se forma como o cordão umbilical que nos uni infimamente...
Caminhamos lado a lado... uma de minhas mãos segura a sua pequena e delicada mão... com força como se jamais quere-se me perder dela... sem ela me perderia em minha vida... os estranhos nos olham... nos comem com os olhos... afinal não são todos os dias que vêem um cachorro de duas patas... na rua... sou o cachorro dela... DONA... seu animal... coleira... e guia sendo puxada... não tenho vergonha... tenho orgulho de ser seu escravo... e me olharem como sua peça... ela lambe seus beiços deixando-os molhados... posso sentir a sua água na boca... vamos prosseguindo para o abate... ela acende um cigarro... traga calmamente a fumaça que sai de sua boca tem cheiro de rosas azuis... segura meus dedos com força... me olha as vezes... e puxa minha guia para baixo... minha cabeça desce vertiginosamente e encontra seus lábios...
Ela precisa de uma café,,, petróleo negro... sua bebida favorita... paramos para beber um café... em um lugar qualquer... para mim não fazia a diferença o gosto do café... e si o gosto de estar ao seu lado... ela se senta na cadeira de madeira que range por ser velha... ela novamente cinge minha coleira para perto dela... fico ao seu lado... depois puxa a guia para baixo... bastando um único olhar penetrante para eu entender... fico de joelhos ao chão ao seu lado... enquanto degusta seu café calmamente... ela passa sua bota por entre as minhas pernas... com o bico dela alfinetando meu pau rijo... mordo meus lábios... todos os presentes olham a DONA e seu escravo... naquela cena obscena e simplesmente brutal para quem não entende o que o real amor... todos apontam e comentam... mas nos dois nos deliciamos cada um em sua forma...
Ela descruza a perna e troca a perna... cruzando novamente... nesse momento o bico de sua bota passa rente ao meu rosto... não preciso nem pensar minha língua grossa e molhada passa na sola da bota... deixando-a molhada... sinto o gosto do chão por onde a DONA pisou... cada grão de sujeira e poeira... com gosto granulado em minha boca... como a areia da praia... ela sorri safadamente para mim... passa a mão no meu cabelo... como um bom cachorro que é tratado como bom menino e deixa a DONA orgulhosa... mas nesse momento ela pega forte em meus cabelos perto da nuca e trás as minha cabeça para trás... minha boca inconscientemente se abre... a ela com sua outra mão pega na asa da xícara branca... trás para perto de meus lábios e despeja o liquido negro para dentro de minha boca... queimando minha língua... não conseguia beber o café pela temperatura... ela colocou a xícara novamente sobre o pires... e pegou uma pequena gota de chocolate que estava repousando no pires também... e jogou na minha boca também... balançou um pouco a minha cabeça... olhando em meus olhos com sorriso safado... sentia o chocolate derretendo em minha boca... fiquei mais alguns minutos naquela posição...
Quando ela aos poucos desceu sua boca até a minha... e fez a minha boca de sua xícara... sugando como toda a voracidade o café com gosto de chocolate de minha boca... chupou a minha língua... tirando ela de dentro de minha boca... como uma deliciosa gulosa... meu corpo se extreme-se com a sensação de ser possuído por ela... minhas costela querem explodir... meu coração não é capaz de segurar tamanha vontade... sei que tenho asas para voar... mas elas estão amarradas a ela... gosto de me debater aos seus pés... como é delicioso sentir a sensação de escravidão... de objeto... de ser um ser disponível para realizar os prazeres dela... sinto aquela vontade de ficar sem roupas... somente de coleira e correntes mas mão dela... e que mau tem em pensar ou passar isso em minha cabeça... se é nossa vontade... porque renegar o que somos e renegar a si mesmos... volto a minha cabeça no lugar com a boca toda babada e melada de café... ela limpa seus delicados lábios... ela sempre olhando para mim... e somente seu olhar fazendo a cabeça do meu pau ficar molhada e lubrificada de tesão... tinha vontade de me masturbar no mesmo lugar aos pés dela... mas meu gozo não era meu... meu leite grosso é dela... somente ela pode me ordenhar... e quando quiser... ela se levantar cinge a guia... me levanto com o membro em riste marcando a minha calça... tento esconder mas ela faz questão... de tirar as minhas mãos... da frente e passar a sua mão por cima da calça... apertando com força... meus joelhos se dobram... minha respiração falha... é como se ela quisesse que todos vissem como sou um devasso e impuro... passou levemente seu rosto sobre o meu... pagamos a conta sobre os olhares atônitos e inconformados dos presentes...

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